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CULTURA

Zilda Brandão
14/10/2024 às 09:58hs


Baseada no livro homônimo de Ray Charles Júnior, a peça musicada mergulha na vida e obra do músico Ray Charles, explorando não apenas os desafios e conquistas de sua carreira, mas sobretudo a complexa relação entre pai e filho. O diretor e dramaturgo Rodrigo Portella explica sua visão sobre a obra como um acerto de contas entre ambos.

 “O livro é a tentativa de resgate da memória do pai a partir de uma lembrança profundamente pessoal. Então, me deparei com um filho apaixonado, mas que também vivia uma relação de grande distanciamento, apesar de carregar o mesmo nome. Ele viveu com o pai e tentou seguir o caminho da música, mas há uma diferença imensa entre eles: o pai veio de uma origem humilde e pobre e precisou lutar para chegar onde chegou, enquanto o filho não. Com 5 anos, já era rico, algo muito diferente do que Ray Charles viveu nessa idade. A grande questão para esse menino é de que modo ele vai corresponder às expectativas criadas sobre ele, sendo filho desse grande músico”, explica Portella.

A narrativa tem início no dia seguinte ao enterro de Ray. Em casa, enquanto dorme, Ray Charles Júnior começa a se ver como criança e se depara com o fantasma do pai. "O filho está sozinho na casa da família, em Los Angeles. Ele acorda de madrugada e começa a alucinar. Na verdade, a peça trata de um grande delírio", explica o diretor.

O espetáculo retrata a trajetória artística de Ray Charles, desde seus primeiros passos no universo musical até sua consagração como um dos maiores ícones da música. Embora a obra tenha uma atmosfera tensa, também incorpora músicas e momentos de humor.

 

“A ideia desde o início era tentar o máximo de integração entre música e narrativa, de modo que o espectador percebesse o mínimo possível o limite entre uma coisa e outra. As 20 canções interpretadas na peça foram mantidas na língua original, o inglês. A participação quase que integral de um coro feminino (inspirado nas Raelettes) potencializa a relação entre música e texto” ressalta Portella.

A dramaturgia também ressalta sua luta pelos direitos civis, evidenciando seu papel como uma voz ativa contra as injustiças sociais, o que contribuiu para consolidar ainda mais seu legado.

“Ray Charles é uma figura de enorme relevância para o cenário musical e a sua genialidade é reconhecida mundialmente. Seu impacto transcende gêneros e épocas, e é uma honra fazer parte de um projeto que vai levar a sua história e a sua musicalidade para os brasileiros”, afirma Amauri Vasconcelos, presidente da Brasilseg, uma empresa BB Seguros. “A BB Seguros valoriza o poder social da cultura, e ficamos muito felizes em saber que o nosso apoio ajuda a levar arte para cada vez mais pessoas”, complementa.

O pioneiro da soul music

Ray Charles foi um músico e compositor norte-americano que transformou a música ao integrar R&B, soul, jazz e gospel. Ele perdeu a visão na infância, mas se destacou como pianista e cantor, criando sucessos como I Got a Woman. Com 17 Grammys e uma inclusão no Rock and Roll Hall of Fame, Ray Charles se tornou um dos artistas mais influentes do século 20, conhecido como "o gênio". Ele faleceu em 2004, mas seu legado musical e seu compromisso com causas sociais continuam a inspirar artistas e fãs ao redor do mundo.

“Existe um aspecto que chama ainda mais a atenção na trajetória do Ray que é a capacidade de transformar coisas simples em obras de importância colossal. Isso se deu porque Ray sabia, como poucos, usar suas raízes para dialogar com outros mundos. Ele misturou o gospel, o country, e outros gêneros da música sulista, com o Pop, o Jazz e acabou por criar sons e ritmos ainda nunca ouvidos naquele país. Ele fez homens e mulheres brancas dançarem música de preto, quando os Estados Unidos viviam o auge da segregação racial. Isso é, no meu entender, o seu maior feito” conclui Portella.


Estreia dia 1º de novembro de 2024, sexta-feira, às 20h, no Teatro B32.

Temporada: De 1º de novembro até 14 de dezembro.

Horários: Sextas e sábados, às 16h e às 20h; e domingos, às 17h.

Classificação: 12 anos.

Ingressos: Plateias 1 e 2: R$ 250. Plateia 3: R$ 180. Balcão 1: R$ 120. Balcão 2: 100.

Balcões laterais: R$ 42

Vendas https://teatrob32.com.br/

 

 

 

 






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