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HOTELARIA

Zilda Brandão
15/02/2023 às 10:30hs


Uma nova maneira de experimentar os destinos turísticos, que permite um contato muito mais próximo com a natureza, está conquistando os viajantes. É o glamping, palavra criada pela junção de glamour + camping, e que define um novo conceito de hospedagem, que une a aventura de acampar longe da civilização com comodidades equivalentes às de se hospedar em um hotel de luxo. No lugar das cabanas de armar, trazidas pelos próprios turistas, o glamping utiliza estruturas fixas, equipadas com todos os confortos da modernidade, mas que ficam totalmente integradas aos ambientes naturais.


Essa tendência é a nova febre na Argentina, onde turistas de todo o mundo buscam glampings instalados em paisagens tão diversas e distantes quanto as Salinas Grandes, em Jujuy, no norte do país, perto da Bolívia, até Ushuaia, no extremo sul da Patagônia, conhecida como “A cidade do fim do mundo” por sua proximidade com a Antártica. Sites globais como o Glamping Hub, que catalogam ofertas de hospedagem nesse formato em todo o mundo, já registram mais de 48 estabelecimentos na Argentina, com diferentes níveis de sofisticação -- e preços. Os mais baratos custam o preço de uma boa pousada. Os mais luxuosos têm diárias semelhantes às de hotéis cinco estrelas. Alguns, inclusive, fazem parte de lodges e spas maiores, mas que disponibilizam esse tipo de hospedagem como uma das opções.


Uma característica que a maioria dos glampings têm em comum é de serem sustentáveis. Seu impacto no ambiente é minimizado pelo tipo de tecnologia de construção, e alguns deles são auto-suficientes em energia, utilizando fontes solares. A proposta muitas vezes é de gerar inclusão social, já que diversos deles mantém o compromisso de servir alimentos cultivados localmente, adquiridos das comunidades ao redor. O primeiro glamping da América Latina foi o Las Ramblas de Puerto Manzano, em Villa La Angostura, na Patagônia. Perto de Bariloche, de frente para os lagos e a Cordilheira dos Andes, ele incorpora diversos tipos de estruturas diferentes: algumas são cúpulas de policarbonato com partes transparentes funcionando como janelas, de frente para a Cordilheira dos Andes. Outras são pirâmides de vidro temperado. Ou Domos Geodésicos de lona com frente transparente. Tudo isso com direito a Jacuzzi com vista para o Lago.


Em El Chaltén, mais ao sul, fica o Patagonia Ecodomes, um exemplo das opções para quem realmente busca refúgio e isolamento total, em meio às montanhas nas quais se ouve apenas os sons da natureza. Pela localização, não tem wifi nem sinal de celular. Mas, de dentro de suas cúpulas, pode-se acordar de frente para o vale, olhando os picos do monte Fitz Roy. Também devido à localização, funciona apenas no verão. É o mesmo caso do Domos de la Estancia, próximo a Ushuaia. Ali os domos oferecem um abrigo do vento gelado. Mas do lado de fora ele também pode ser enfrentado com uma taça de Malbec, ao redor da fogueira onde o chef prepara o tradicional cordero fueguino a la estaca, ou seja, assado ao ar livre, em uma fogueira típica da região, acompanhado de vegetais orgânicos produzidos na horta própria. Em um outro cenário espetacular, também próximo a Ushuaia, fica outro glamping, o Llanos Ecolodge.

 

 






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