Em São Paulo, castelo recebe viajantes do mundo todo
No coração do bairro da Vila Mariana, um castelo chama a atenção e contrasta com os estabelecimentos ao redor. Perto da estação Ana Rosa, pontos turísticos e comércio, o castelinho, como é conhecido, recebe hóspedes do mundo inteiro. A construção abriga o
Em São Paulo, castelo recebe viajantes do mundo todo
Construção da década de 20 abriga hostel e exibe arquitetura que destoa dos estabelecimentos da região
No coração do bairro da Vila Mariana, um castelo chama a atenção e contrasta com os estabelecimentos ao redor. Perto da estação Ana Rosa, pontos turísticos e comércio, o castelinho, como é conhecido, recebe hóspedes do mundo inteiro. A construção abriga o The Hostel cuja proposta do local é oferecer hospedagem com preço acessível, mas de qualidade. “Senti que faltavam lugares estruturados e econômicos para receber turistas, por isso criei o The Hostel”, explica João Luiz Lima Júnior, proprietário da franquia.
Vitrais, colunas rococós e afrescos fazem parte do charme do local. Com capacidade para acomodar até 83 hóspedes, a decoração conta com detalhes modernos que respeitam o passado do castelo. O The Hostel foi construído para receber todos os tipos de viajantes, de um grupo de família até o mochileiro.
O proprietário conta que trabalhou em um resort nos Estados Unidos e após uma viagem para San Diego, ele conheceu o conceito de hostel e decidiu trazer esse modelo de negócio estruturado ao país. “Minha família sempre gostou de receber pessoas. Então em 2009, criei um plano de negócio, para o The Hostel, que visava à realização de um sonho: abrigar pessoas, do mundo inteiro, como se fosse minha casa”, diz João Lima.
O começo não foi fácil, João Lima alega que já tinha começado uma unidade na cidade do Rio de Janeiro. “A primeira tentativa não deu certo, desfiz a sociedade e voltei para São Paulo porque não conseguiria me sustentar com o dinheiro que tinha sobrado”, conta. Porém o proprietário do The Hostel não desistiu, procurou investidores, pesquisou e achou os lugares com mais visibilidade, ocupação e diárias médias na cidade de São Paulo: as regiões da Avenida Paulista e Vila Mariana.
Atualmente, a rede é a maior de São Paulo: “Voltei do Rio com R$ 3.000 reais. Porém, agora minha perspectiva é alcançar o faturamento de R$ 13 milhões de reais anuais, até o final de 2018”. João Lima também planeja expandir a franquia nas cinco regiões do Brasil.
O The hostel recebe diariamente, nas duas unidades, 90 hóspedes. Para manter a qualidade, o empreendimento oferece café da manhã, wi-fi gratuito, cinema e salas de convivência e entretenimento. “Além disso, temos o bar no terraço que possui uma vista incrível da Vila Mariana”, diz o proprietário. O bar não é apenas para os hóspedes. “Quem quiser apreciar a vista e beber, estamos abertos para todos”, completa.