Passagem de Zahi Hawass pelo brasil apresentou descobertas e um novo egito
Durante as palestras do egiptólogo foram apresentadas novas descobertas e uma cobrança internacional. Além disso, Zahi visitou a escola de samba Vai Vai e foi homenageado com jantar na capital paulista.
Zahi Hawass - Foto: Leonardo Libman
PASSAGEM DE ZAHI HAWASS PELO BRASIL APRESENTOU DESCOBERTAS E UM NOVO EGITO ABERTO AO TURISMO INTERNACIONAL
Durante as palestras do egiptólogo foram apresentadas novas descobertas e uma cobrança internacional. Além disso, Zahi visitou a escola de samba Vai Vai e foi homenageado com jantar na capital paulista.
Pela primeira vez no Brasil, o renomado egiptólogo Zahi Hawass lotou a Casa Lucci, na zona sul de São Paulo (SP), a sede da Ordem Rosa Cruz, em Curitiba (PR), e o Windsor Barra Hotel, no Rio de Janeiro (RJ). Por aqui apresentou o tema “Múmias, Pirâmides e Cleópatra: novas descobertas”, detalhando o achado da múmia da rainha Hatshepsut e as múmias da família do rei Tutancâmon. O mistério da morte de Ramsés III, os novos detalhes em torno da Grande Pirâmide (como suas portas secretas), as tumbas encontradas em Saqqara e a busca pelo túmulo da rainha Cleópatra VII também foram destacados.
“Estou trabalhando também no Vale Oriental, próximo à tumba de Ramsés VII, procurando pela tumba de Ramsés VIII, que ainda não foi descoberta. Estou descobrindo ainda o túmulo da rainha Hatshepsut, em busca da tumba de Tutmoses II, que era seu marido”, cita Hawass. Além dos novos temas, Zahi foi bastante enfático e pediu à Alemanha que devolva o icônico busto de Nefertiti ao Egito, proclamando que "a cabeça de Nefertiti saiu do Egito ilegalmente”.
A estátua remonta ao século 14 AC, quando Nefertiti reinou como rainha ao lado do faraó Akhenaton. Um milênio depois de capturar os corações de seus súditos no Egito, o busto foi descoberto durante uma equipe de escavação alemã em 1912 e foi levado à Alemanha sob o que muitos alegam que eram circunstâncias ilegais. A opinião de Hawass é compartilhada por muitos egípcios que exigem o retorno da cabeça de Nefertiti entre outros icônicos artefatos espalhados pela Europa. Recentemente, o Grand Egyptian Museum pediu ao Reino Unido que devolvesse a Pedra de Roseta ao Egito.
Mohamed el Khatib, Zahi Hawass, Alaa Roushdy e Sedik Faragala - Foto: Paulo Santos - Editora Caras
Durante a passagem pela capital paulista, um jantar especial foi oferecido a Hawass na residência da empresária Edna Queiróz, proprietária da Naturiche Eventos. Na ocasião, foi apresentada oficialmente uma carta do Global Council of Sales Marketing (GCSM) oficializando - junto ao embaixador do Egito no Brasil, Alaa Roushdy - a realização do projeto WOCA (World Company Award) no Cairo entre os dias 19 e 23 de junho de 2019.
Em todas as atividades do especialista, diversas personalidades e autoridades estiveram presentes com destaque para Mohamed el Khatib, Cônsul comercial do Egito em São Paulo; Romildo Campelo, Ex-Secretário de Estado da Cultura do Estado de São Paulo; Ibrahim Salem Alalawi; Cônsul geral dos Emirados Árabes Unidos em São Paulo; Shanaaz Ebrahim, Cônsul Comercial da África do Sul em São Paulo; Edna Queiróz, Diretora da Naturiche; Guacira Guirandini, Diretora de eventos da Arsesp; José Roberto Maluf, Presidente do Grupo Spring; Agostinho Turbian, Presidente do GCSM; Rodrigo Massi, secretário adjunto municipal de Relações Internacionais.
Turismo entre Brasil e Egito
Definitivamente a atividade turística é uma das principais fontes de divisas do Egito. O turismo no país declinou a partir em 2011 com a Primavera Árabe e episódios violentos que aconteceram principalmente na Península do Sinai. “Sem o turismo não dá para restaurar os monumentos e os ingressos aos locais pagam por isso, é um patrimônio mundial”, afirmou Zahi.
“Eu estou fazendo grandes escavações no Vale dos Reis, um trabalho de grande importância para a história mundial. Este vale tem o lado Ocidental e o Oriental. No Vale Ocidental há a tumba do avô de Tutancâmon, e no Oriental, a tumba de Tutancâmon e outras. Comecei a escavação no Vale Ocidental em meados de dezembro de 2017, procurando pela tumba de Ankhesenamun [a esposa de Tutancâmon]”, cita o egiptólogo, afirmando que a região recebe milhares de turistas do mundo inteiro.
Escola de Samba Vai Vai
Outra novidade anunciada durante a visita de Zahi Hawass ao Brasil foi que Escola de Samba Vai Vai irá homenagear a África através do Egito no desfile das escolas de Samba do Carnaval 2019. Contarão a história da dinastia Núbia ou Kushita, de faraós negros originários de Kush, atual Sudão, que reinaram no Egito por cerca de 100 anos no século 8º a.C., e seu legado na agricultura, arquitetura e escrita.
A vinda do Professor Zahi Hawass ao Brasil foi uma iniciativa da Hórus Viagens e Moon River Egito. Contou com o patrocínio da Câmara de Comércio Árabe Brasileira (CCAB) e da Etiopian Airlines, além do apoio da Embaixada do Egito no Brasil, Escritório Comercial do Egito em São Paulo, Câmara de Comércio Afro-Brasileira (AfroChamber) e Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.
Legenda:
Mohamed el Khatib, Cônsul do Egito em São Paulo; Zahi Hawass, Palestrante; Alaa Rousdhy, Embaixador do Egito no Brasil; e Sedik Faragala, Diretor da Hórus Viagens.
Sobre a Hórus Viagens
Com sede em Juiz de Fora (MG), a Hórus é uma agência de viagens fundada em 2016 pelos sócios Michelle Bastos e Sedik Faragalla. Especializada em viagens para o Egito e Oriente Médio, organiza grupos para apresentar ao público brasileiro o melhor da terra dos faraós. Também desenvolve roteiros personalizados pelo país com guias fluentes em português e formados em egiptologia. Em 2017 levou mais de 600 turistas brasileiros ao Egito e a expectativa de crescimento para 2018 é de 100%.
Fonte: Assessoria de Imprensa