COLO VAZIO
Colo Vazio é um documentár io queapresenta seis mulheres que viram seus bebês partirem em diferentes fases da gestação ou após o nascimento. É um registro sensível que cruza histórias e sentimentos destacando a empatia entre as mães.
Além das mães, o projeto conta com o depoimento de doulas e psicólogas especialistas em luto parental. Vale destacar que algumas delas também vivenciaram a experiência da perda gestacional.
SINOPSE
O luto materno é um lugar muito desconhecido e assombrado. Ter o colo vazio é extremamente assustador e não conversa com enxoval de bebê, cicatriz de cesárea, leite teimando em sair do peito, lembrança de um teste de gravidez positivo e toda expectativa de um futuro.
Ao longo do processo de elaboração da perda de seus filhos e filhas, Adriana, Renata, Mina, Fabiana, Estrela e Andressa conheceram o Instituto do Luto Parental e se encontraram nas rodas de apoio ao luto, percebendo que não estavam sozinhas. Esse instituto é uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo a humanização do luto gestacional, perinatal e neonatal para pessoas, famílias e profissionais. Para isso, realiza encontros gratuitos, abertos e online.
Adriana, idealizadora do projeto, diz: “Eu pensava: Se a Clarice foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, por que não posso falar dela?”. Assim, o documentário nasce do desejo de abrir espaço para narrar as memórias de bebês de vida breve em uma sociedade pouco disposta a dialogar sobre a morte.
Colo Vazio logo foi abraçado por apoiadores incríveis. O documentário traz a voz dessas seis mães que refletem sobre a construção de suas maternidades e o direito de sentir a ausência de suas crianças visto que o luto gestacional, perinatal e neonatal e a identidade das mães de colo vazio tendem a ser invisibilizados.
Renata é mãe do Luiz que viveu em suas águas por 20 semanas, com seu grande coração batendo forte.
Mina, mamãe do Leo que é dono dos seus abraços aqui neste plano e dos anjos amados, Melissa, que nasceu dormindo com 36 semanas de gestação e Max, que a salvou na sua grandeza de 14 semanas.
Andressa, mãe do Antenor, seu meio quilinho de pura bravura que chegou para ensiná-la a ser uma nova mulher todos os dias.
Fabiana, mãe de Noah e Bento ou Pietra e Giulia, Ravi ou Giovanna, Ariel, Hope, Sol e Luna. Embora Fabiana não saiba o sexo de nenhum dos seus bebês, todos foram nomeados para que façam parte da sua árvore genealógica e constelação familiar.
Estrela Straus, mãe da Alegria. Estrela viveu a dor de se despedir de Alegria com 12 semanas de gestação. Foram 3 meses de alegria imensa com sua amada bebê vivendo dentro dela, por isso o nome da sua filha é Alegria!
Adriana Souza, mãe da Clarice que partiu após 15 dias de vida na UTI Neonatal. Adriana chorou a partida de sua filha e aprendeu muito com a breve visita de Clarice. Por isso, escolheu retomar suas atividades movimentando uma onda de amor. Essa onde tem um nome: documentário Colo Vazio.