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CULTURA

A ideia para o concerto partiu de uma reflexão do maestro Rodrigo sobre a relação do cinema com a música - o que seria de um sem o outro?

Zilda Brandão
24/10/2017 às 16:59hs



Domingos Classicos - Sesc BH - Luis Rabello - Foto: Naty Torres

Sob regência e direção musical de Rodrigo Toffolo, a Orquestra Ouro Preto apresenta no Teatro Alfa o show de lançamento do álbum Música para Cinema, com canções extraídas de filmes que vão desde Charles Chaplin com seu clássico Tempos Modernos até A Casa Assassinada, filme brasileiro que tem na trilha sonora Chora Coração, de Tom Jobim.  A apresentação será dia 31 de outubro, terça-feira, às 21 horas, e conta com participação especial do pianista Nelson Ayres, que também integrou a gravação do álbum em estúdio. A orquestra é composta por 20 músicos especializados em instrumentos de cordas (violinos, violas, violoncelos e contrabaixos). O concerto tem preço popular, R$ 20,00, e conta com patrocínio da SulAmérica via Lei Rouanet.

A ideia para o concerto partiu de uma reflexão do maestro Rodrigo sobre a relação do cinema com a música - o que seria de um sem o outro? A resposta vai se construindo a partir de uma seleção de trilhas sonoras do cinema nacional e internacional. “É um convite para o público pensar e prestar atenção na trilha sonora, que, apesar de sempre compor a dramaturgia de um filme, pode passar sem ter recebido a devida atenção”, diz Rodrigo Toffolo. O projeto, que vem sendo elaborado há dois anos, tem como finalidade prestar homenagem a filmes que se tornaram clássicos ao longo do século 20.


Domingos Classicos - Sesc BH - Luis Rabello - Foto: Naty Torres

No repertório estão o tema de O Carteiro e O Poeta, dirigido por Michael Redford e inspirado na poesia de Pablo Neruda; Manhã de Carnaval, de Luiz Bonfá, que fez parte da trilha do filme Orfeu Negro (1959), de Marcel Camus; um pout-porri de Smile Eternally, que integram Tempo Modernos (1936) Luzes da Ribalta (1952), de Charles Chaplin. Entre outros, destaques para temas de A Noviça Rebelde (1965) e Casablanca (1942); The Typewriter, de Who’s Mind The Store? (1963), traduzido no Brasil como Errado pra Cachorro; o tema de Cinema Paradiso (1988), do documentário brasileiro Três Irmãos de Sangue (2006) e também a música Chora Coração, de Tom Jobim, que faz parte do filme A Casa Assassinada (1971).

O álbum dá continuidade à proposta da orquestra de investir na versatilidade. “Apresentamos obras eruditas e populares com a mesma seriedade. Dessa forma, podemos continuar existindo enquanto orquestra e propor uma experiência que cativa um público mais amplo”, diz Rodrigo. Para o maestro, é importante entender a relevância de um grupo como o que dirige nos dias de hoje. A pesquisa por um repertório que extravasa apenas o erudito é uma das estratégias de Rodrigo.

Entre outras empreitadas, a orquestra já gravou um disco com canções dos Beatles, com título homônimo ao do grupo inglês, Alceu Valença (Valencianas, vencedor do Prêmio da Música Brasileira em 2015) e Latinidade, que concorreu ao Grammy de 2007 e tem repertório baseado nas diferenças e nuances culturais presentes na América Latina.

 ideia de modernizar a Orquestra tem rendido parcerias inusitadas e que trazem públicos cada vez mais diversos para o grupo. Nos últimos 17 anos, o grupo tem se apresentado ao lado de artistas como Maria Rita, o já citado Alceu Valença e o pianista Nelson Ayres.

Para Nelson, grande admirador da Orquestra Ouro Preto e parceiro do projeto há três anos, seria um desperdício a música de câmara não contemplar a riqueza musical do Brasil. “Nosso país é um dos que têm a maior variedade de músicas populares no mundo. Temos inúmeros ritmos e gêneros para cada região e não há nenhum motivo para ignorarmos essa riqueza”, diz Nelson.

As escolhas do pianista se combinam com às da orquestra neste sentido. Nelson também tem uma carreira que cruza o erudito e o popular. Atualmente, está com dois projetos para serem lançados: um duo com Ricardo Herz de piano e violino e também a gravação de um disco ao lado de uma big band. No Teatro Alfa, o público terá a oportunidade exclusiva de assistir Nelson Ayres executando mais músicas de Música para Cinema do que as que estão no álbum. Nele, o artista assina apenas a gravação da faixa Chora Coração.

Sobre o álbum

O sétimo álbum da Orquestra Ouro Preto, Música para Cinema, possui 11 faixas. Gravado no Estúdio Solo, em Belo Horizonte, o disco contou com gravação, edição, masterização e mixagem do engenheiro de som alemão Ulrich Schnneider, com passagens pela Filarmônica de Berlin e Osesp. Música para Cinema sai por selo independente e pode ser adquirido no valor de R$30,00 (trinta reais) no portal da Orquestra Ouro Preto (www.orquestraouropreto.com.br) e no da distribuidora Tratore (www.tratore.com.br). O disco pode ser acessado ainda pelos melhores serviços de streaming como spotify e deezer.

Faixas:

Il Postino (O carteio e o poeta) I Luiz Bakalov,
Manhã de Carnaval (Orfeu Negro) I Luiz Bonfá. Arr., Pedro Milman,
The Sound of Music (A Noviça Rebelde) I Richar Rodgers. Arr. Mateus Freire,
The Typewriter (Who’s Minding The Store?) I Leroy Anderson,
Eternally/Smile (Limelight/ModernTimes) I Charles Chaplin. Arr. Mateus Freire,
Chora Coração (A Casa Assassinada) I Tom Jobim/Vinícius de Moraes. Arr. Nelson Ayres, Cinema Paradiso I Enio Morricone. Arr. Mateus Freire,
Sangue Nos Olhos (Sancturay Arp) I Rafael Longoni,
As Time Goes By (Casablanca) I Herman Hupfeld. Arr. Mateus Freire,
Ressureição (Três Irmãos de Sangue) I Francisco Mário. Arr. Tim Rescala,
Melodia Sentimental I Heitor Villa-Lobos/Dora Vasconcelos. Arr. Nelson Ayres;

Sobre o maestro Rodrigo Toffolo

Natural de Ouro Preto (MG), cidade Patrimônio Cultural da Humanidade, Rodrigo Toffolo é doutorando em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa (Portugal) e Mestre em Musicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fundador da Orquestra Ouro Preto, é seu diretor artístico desde 2000, assumindo a regência titular do grupo em 2007, após formação junto ao Maestro Ernani Aguiar, um dos maiores compositores e pesquisadores brasileiros em atividade.

Como regente titular e diretor artístico da Orquestra Ouro Preto colecionou prêmios e condecorações como o Prêmio da Musica Brasileira 2015, na categoria melhor álbum de MPB por Valencianas – Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto e o Prêmio Profissionais da Música 2017, na categoria Orquestras.

Vale destacar as indicações do álbum Latinidade (2007) ao Grammy Latino e de Latinidade: Música para as Américas (2017) ao Prêmio da Música Brasileira na categoria Erudito. Acaba de lançar, ao lado de Ziraldo, o livro infantil Amiga Música.

Seus projetos têm ecoado por todo Brasil e exterior, levando a parcerias com grupos e instituições na Bolívia, Argentina, Portugal, Espanha, Inglaterra, Itália e Estados Unidos.

Fonte: Asssessoria de Imprensa





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