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CULTURA

O Balé Teatro Guaíra (BTG) e a Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) apresentam montagem moderna de Cinderela, de 10 a 13 de dezembro, no auditório Bento Munhoz da Rocha Netto (Guairão). A versão criada para o BTG, ambientada nos anos 60, com saias rodadas,

Zilda Brandão
08/12/2015 às 15:44hs


Balé Teatro Guaíra e Orquestra Sinfônica do Paraná apresentam o espetáculo Cinderela
Balé Teatro Guaíra e Orquestra Sinfônica do Paraná apresentam o espetáculo Cinderela

Versão criada para o Balé Teatro Guaíra (BTG) é do coreógrafo espanhol Gustavo Ramirez Sansano. Apresentações encerram temporada de 2015 do BTG e OSP

O Balé Teatro Guaíra (BTG) e a Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) apresentam montagem moderna de Cinderela, de 10 a 13 de dezembro, no auditório Bento Munhoz da Rocha Netto (Guairão). A versão criada para o BTG, ambientada nos anos 60, com saias rodadas, lambretas e a estreante televisão, tem coreografia do espanhol Gustavo Ramirez Sansano, cenografia de Luiz Crespo, também espanhol, e figurinos do brasileiro Gelson Amaral, vencedor do Prêmio Shell. A regência da OSP será do maestro convidado Marcos Arakaki.

O texto original de Cinderela é dos Irmãos Grimm. Sob a visão de Sansano, Cinderela reúne composições de Gioachino Rossini, Johann Strauss II e Serguei Prokofiev, além de canções dos anos 50/60. A história ocorre num salão de beleza, no quarto de Cinderela e no salão de baile, onde a protagonista encontra o príncipe encantado, um milionário dos tempos modernos. Esta montagem estreou no ano passado e em 2015 encerra as atividades do BTG e da OSP.

O Balé Teatro Guaíra foi criado em 1969, sob direção de Ceme Jambay e Yara de Cunto. É um dos grupos de dança mais importantes do Brasil. Nestes 46 anos formou um repertório que contabiliza 130 coreografias assinadas por artistas como Carlos Trincheiras, Maurice Bèjart, Milko Sparemblek, Tatiana Leskowa, John Butler, Rodrigo Pederneiras, Olga Roriz, Henrique Rodovalho e outros.

Balé Teatro Guaíra e Orquestra Sinfônica do Paraná apresentam o espetáculo Cinderela

Desde 2012, o BTG está sob a coordenação de Cintia Napoli, que instituiu uma fase de criação, valorizando o trabalho coletivo e individual de cada bailarino. A aproximação dos bailarinos com o público, como forma de desmistificar a dança, foi um dos principais focos e, para tanto, foram criadas várias ações, como o Projeto 30 minutos, o Projeto Perfume, Dança - Experiência Urbana, Projeto Diálogos e Sexta Pública.

Espanhóis

Nova Iorque, Chicago, Canadá, Holanda, Espanha. A trajetória do coreógrafo Gustavo Ramírez Sansano começou aos 23 anos, quando ele optou pela carreira de coreógrafo e não mais de bailarino.

Formado em balé clássico na Espanha, onde nasceu, Sansano ganhou notoriedade ao se transformar no diretor da companhia de dança contemporânea Luna Negra, de Chicago (EUA), em 2009. Dedicado a levar coreógrafos latino-americanos para o público norte-americano, o Luna Negra dedicou especial atenção aos artistas brasileiros. A montagem de Cinderela tem um por quê. “É o meu conto favorito e adoro a estética dos anos 60”, diz Sansano, que já tinha o projeto na cabeça quando foi convidado pelo Centro Cultural Teatro Guaíra.

Luis Crespo iniciou os estudos superiores de arte aos 18 anos, na Faculdade de Belas Artes da Universidade Politécnica, em Valência (Espanha). Em 2002, ele foi para a Escola Superior de Artes Decorativas, em Estrasburgo, na França, participando de um programa de intercâmbio estudantil europeu. Lá ele teve como professores Jean Cristophe Lanquetin e Francisco Ruiz de Infante. De volta Espanha, em 2005, conheceu Sansano. Juntos fizeram a primeira peça, Retrato de Oscar Wilde e iniciaram uma parceria que continua até os dias de hoje. Em 2010, Crespo foi gratificado com o Prêmio da Comunidade Valenciana de Artes Cênicas na categoria de Melhor Cenografia. Ele é criador de cerca de 50 cenários e projetos de luz para espetáculos.

Regente

Marcos Arakaki é regente associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2011. É graduado em Música pela Universidade Estadual Paulista, na classe de violino do professor Ayrton Pinto, e mestre em Regência Orquestral pela University of Massachusetts. A trajetória artística é marcada por prêmios como o 1º Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobrás Sinfônica, em 2001, e o Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão em 2009, ambos como primeiro colocado. Foi também semifinalista no 3º Concurso Internacional Eduardo Mata realizado na Cidade do México em 2007.Arakaki contribuiu nos últimos 10 anos para a formação de novas plateias e para a difusão da música de concerto em cerca de 70 cidades brasileiras, com turnês e concertos em praças, parques e concertos didáticos.

SERVIÇO

Cinderela
Com Balé Teatro Guaíra e Orquestra Sinfônica do Paraná

Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto - Guairão
Dias: 10, 11 e 12 às 20h30 e 13 às 18 horas
Ingressos:
R$ 20 (inteira) e R$10 (meia)

Fonte: Teatro Guaíra





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