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CULTURA

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Zilda Brandão
28/11/2008 às 14:2hs




Volume 1 e 2

 

Usando exemplos reais e instrutivos, Steve Andreas explica como podemos mudar nossa visão para que as experiências advindas delas também se transformem. O livro também serve de guia para promover mudanças positivas de comportamento, como migrar do sentimento de raiva para o de perdão.


Conta uma lenda hindu que num vilarejo da Índia viviam sete cegos que competiam para descobrir quem era o mais sábio. Um deles, cansado da disputa, saiu da cidade e voltou montado em um elefante. Dispostos a entender que bicho era aquele, os outros cegos tatearam-no, apalpando partes diferentes. Assim, cada um imaginou um animal distinto, e logo se puseram a discutir. Para esclarecer a questão, um menino desenhou o elefante, e, sentindo o contorno do desenho, os cegos perceberam que todos estavam certos. Então, o sábio que abandonara a cidade afirmou: “É assim que os homens se comportam perante a verdade. Pegam apenas uma parte, pensam que é o todo, e continuam tolos!”


Com base nessa lenda, Steve Andreas criou a fábula dos seis elefantes cegos que tentam descobrir como é um homem sábio. Eles acabam por acreditar, porém, que o homem é achatado — já que assim ficou depois de ser “tateado” pelos paquidermes. Nos livros Seis elefantes cegos – Volumes 1 e 2 (Summus Editorial), o especialista em programação neurolínguística mostra como a nossa percepção distorcida das coisas pode tornar a vida bem mais difícil do que ela já é.


No volume 1, o autor explica os conceitos de abrangência e categoria, mostrando como a sua compreensão pode nos ajudar a resolver problemas e dilemas do cotidiano. Segundo Andreas, o tempo todo, todos nós, prestamos atenção a uma abrangência limitada de experiência e então a categorizamos para criar significado e compreensão. Em geral, esse processo inconsciente e automático funciona muito bem. Mas em outros momentos e locais, ele também pode nos conduzir a armadilhas muito desagradáveis, confusas e algumas vezes devastadoras. “Meu principal propósito ao escrever o livro foi compreender como fazemos isso e como podemos usar essa compreensão para modificar a abrangência da atenção e/ou recategorizá-la de maneira mais eficaz”, afirma


Abrangência e categoria interagem de diversas maneiras, segundo Andreas. “Uma mudança na abrangência costuma modificar nossa maneira de categorizar uma experiência”, diz. Para exemplificar, ele conta que enquanto escrevia a introdução do livro, a esposa lhe pediu um post-it para colocar em uma carta. “Dei-lhe o cor de rosa, e ela me disse que queria o amarelo. Categorizei essa atitude como ‘exigente’ e irracional, pensando que o post-it cor-de-rosa com certeza também serviria, e fiquei irritado ao procurar o amarelo. Então, vi que a carta estava escrita em papel cor-de-rosa brilhante; um post-it da mesma cor ficaria quase invisível, logo seu pedido era bastante razoável. Uma abrangência mais ampla modificou minha maneira de categorizar seu pedido, o conseqüente significado que lhe dei e minha resposta”, esclarece o autor.


Depois de apresentar os conceitos de abrangência e categoria e compreendê-los, Andreas se dispõe a demonstrar como aplicá-los diariamente. No volume 2, o autor mostra vários problemas interessantes que habitualmente ocorrem na comunicação e nas más interpretações, começando pela explicação da implicação, uma maneira de dizer algo sem realmente dizê-lo. “A implicação apóia-se em categorias das quais normalmente estamos apenas vagamente conscientes e ela pode ser utilizada de maneira positiva e negativa”, diz.


A implicação verbal baseia-se na negação, uma habilidade única e fundamental no pensamento humano e na matemática, apesar de conter perigosas armadilhas para os menos avisados. O julgamento divide o homem em duas metades – boa e ruim -, uma habilidade útil em emergências do tipo vida ou morte, mas que pode causar um sofrimento imenso e penetrante no cotidiano. A implicação não-verbal ou contextual utiliza as maneiras como inconscientemente categorizamos e respondemos a coisas e eventos a nosso redor.  


“Com compreensão de todos os diferentes processos e as escolhas e opções que eles oferecem, podemos usá-los com sabedoria e cuidado para melhorar a nossa vida e a das pessoas à nossa volta. Sem esse conhecimento, ficamos impotentes, ‘vagando em um labirinto e escuro’”, conclui Andreas.


O autor


Steve Andreas
é filho da terapeuta de Gestalt e escritora Barry Stevens. Ele é co-criador, com sua esposa Connirae, da NLP Comprehensive em Boulder, no Colorado (EUA). Também é o fundador do Real People Press e autor de muitos livros conhecidos de PNL.

Um dos primeiros estudantes e patrocinador dos criadores da PNL, Richard Bandler e John Grinder, a NLP Comprehensive de Andreas, fundada em 1979 com sua sócia Connirae Andreas, foi um dos primeiros institutos estabelecidos de PNL.

Autor: Steve Andréas
Editora: Summus Editorial
Preço: R$ 60,00
Páginas: 344
ISBN: 978-85-323-0350-9
Autor: Steve Andréas
Editora: Summus Editorial
Preço: R$ 59,00
Páginas: 336
ISBN: 978-85-323-0503-9






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