×
HOME BELEZA BUSINESS E NEGÓCIOS CULTURA DESTINOS EVENTOS GASTRONOMIA HOTELARIA MODA PETS SOCIAL TURISMO ZILDA BRANDÃO DICAS DE VIAGEM QUEM SOMOS TV ZILDA BRANDÃO ÚLTIMAS NOTÍCIAS FALE CONOSCO
     

Whats Instagram Instagram Facebook
×
ENCONTRE SUA NOTÍCIA

BUSINESS E NEGÓCIOS

0

Zilda Brandão
25/03/2009 às 17:49hs


Apesar da melhora, o nível de emprego vem se retraindo com maior velocidade a partir de setembro de 2008, com a crise financeira


São Paulo, 25 de março de 2009 – O nível de emprego em fevereiro de 2009 apresentou melhora de 0,2% em relação a janeiro, o que representa 1.406 novos empregos com carteira assinada no comércio varejista contra as 5.643 demissões em janeiro. Embora a evolução das taxas de emprego ainda permaneça em patamares elevados, os reflexos da crise financeira continuam a afetar o mercado de emprego no setor. De acordo com a avaliação da Fecomercio, baseado em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o nível de emprego no segmento em fevereiro de 2009 atingiu 6,5%, inferior aos 7,9% alcançados em fevereiro de 2008 na comparação com 2007.


A maior desaceleração se concentra com a crise a partir de outubro de 2008, quando atingia um crescimento de 8,1%. Segundo a análise, se comparar a taxa de contratados no comércio varejista na região metropolitana de São Paulo em relação ao mesmo período do ano anterior, a quantidade de novos empregos passou de 4.496 em fevereiro de 2008 para 1.406 em fevereiro deste ano, um recuo de 68,7%


As atividades que registraram retração no número de empregos em fevereiro, em relação a janeiro, foram Lojas de Vestuário, Tecidos e Calçados (-0,9%), Lojas de Departamentos (-2,8%) e Concessionárias de Veículos (-0,4%). Esses setores também foram os que registraram, ao mesmo tempo, as maiores taxas de demissões: 5,3%, 5% e 9,1%, respectivamente, dos totais de empregados de cada setor. No resultado geral do comércio a taxa de rotatividade acusou de 3,9% em fevereiro ante a 4,1% verificada em janeiro de 2008.


“Os dados do nível de emprego de janeiro e fevereiro indicam que as empresas varejistas continuam ainda temerosas quanto ao rumo da economia em 2009. Principalmente pelo baixo crescimento econômico esperado (PIB em torno 0,5% e 1%, queda na produção industrial e nas vendas) aliado às dificuldades de obtenção de crédito junto às instituições financeiras”, afirma Flávio Leite, economista da Fecomercio.


Salários


Os salários médios do comércio varejista em fevereiro permaneceram na casa de R$ 1.153 ante R$ 1.159 em janeiro de 2009 e R$ 1.224 em fevereiro de 2008. As atividades que registraram os maiores salários foram: Lojas de Departamentos, Concessionárias de Veículos e Lojas de Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos, com R$ 2.040 R$ 1.609 e R$ 1.551 respectivamente. A menor média salarial se encontra no setor de supermercados (alimentos e Bebidas): R$ 976.


“Diante deste cenário pouco positivo para 2009, com expectativa de redução do volume de negócios, é razoável imaginar que os empresários estejam se preparando e adequando seu quadro de pessoal, bem como sua folha de pagamentos, à nova realidade”, completa Leite.



Sobre a Fecomercio

A Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Representa 151 sindicatos patronais, que abrangem cerca de 600 mil empresas, um universo que corresponde a 10% do PIB brasileiro e gera em torno de cinco milhões de empregos.






ENVIE PARA UM AMIGO

Leia mais sobre Turismo

LEIA TAMBÉM:
COMENTÁRIOS


Adicione seu comentário

Nome:
Email:
Cidade e Estado:
Comentário