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BUSINESS E NEGÓCIOS

Zilda Brandão
31/01/2023 às 13:10hs


 

 

 

 

 

 

 

 

De acordo com previsões da ABIH-SP, o Carnaval Paulistano deverá contribuir para a melhora da taxa de ocupação hoteleira na cidade de São Paulo. Calcula-se que deverá, no mínimo, reeditar o resultado de 2020, na antessala da pandemia C-19. Ou seja: 55%. Quanto à diária média, espera-se que cresça de 10% a 20% sobre os R$ 315,00 daquele ano.

 

O otimismo tem a ver com a superação da crise sanitária, a volta dos blocos na rua e do desfile pleno. O sucesso de venda dos ingressos deve-se, também, ao incentivo dos órgãos públicos e ao apoio da grande mídia.

 

Cabe lembrar que em 2020, no último mês antes da decretação da pandemia C-19, o país vivia boa fase de recuperação econômica, após a crise de 2016/17. Na ocasião, o Carnaval realizou-se em clima de alerta sanitário vindo da China. O primeiro caso, no Brasil, foi anunciado dias após o término do evento.

 

Em fevereiro de 2021, a taxa de ocupação dos hotéis desceu a 25,5%, enquanto que a diária média ficou em R$ 236,00. Com estados e municípios em lock down, não houve Carnaval. Desfiles e blocos de rua suspensos, dificuldade para viajar e restrições ao funcionamento de hotéis, bares e restaurantes compunham o cenário.

 

Já em fevereiro de 2022, a taxa de ocupação dos hotéis ficou em 47,7%, com diária média de R$ 255,00. Mesmo nos estados e municípios com maior flexibilidade, ainda foram mantidas todas as restrições contidas nos protocolos sanitários.






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