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BUSINESS E NEGÓCIOS

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Zilda Brandão
04/05/2012 às 10:27hs




Promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, evento reuniu 320 empresários além de ministros, autoridades e políticos em torno do tema O Brasil que Nós Queremos

 

São Paulo, 02 de maio de 2012 – Entre as autoridades presentes no 11º Fórum de Comandatuba, a necessidade de facilitar o acesso das classes mais humildes à classe C foi unânime em todos os discursos. Inclusive do vice-presidente da República, Michel Temer, que defendeu ser importante tirar as pessoas da pobreza e levá-las para a classe média, dentro de um sentido desenvolvimentista e não assistencialista. O evento foi realizado de 28 de abril a 1º de maio no Hotel Transamérica, na Ilha de Comandatuba (BA), e reuniu as principais autoridades e empresários do País.

 

O primeiro painel, realizado em 29 de abril, foi exposto pelo presidente do LIDE Economia, o economista Paulo Rabello de Castro, que apresentou a Agenda para o Avanço Acelerado do Brasil, que prevê o realinhamento de cinco pontos: aumento da eficiência no setor público, transformar juros em infraestrutura local, eficiência fiscal e competitiva, socialização da riqueza nacional e tripé “educação, inovação e sustentabilidade”. Segundo Rabello de Castro, se este realinhamento não for feito, a baixa produtividade da economia custará R$ 1,3 trilhão em 2022.

 

Para o ministro da Educação Aloizio Mercadante, “o atraso na educação é histórico e é um problema estrutural e mais complexo para o desenvolvimento do Brasil”. O ministro apresentou o segundo painel, sobre Educação Pública de Qualidade e defendeu que se o Brasil não investir em educação, inovação e tecnologia, será sempre exportador de commodities.

 

Além da questão do desenvolvimento social e da educação, o Código Florestal, aprovado recentemente pela Câmara dos Deputados, foi destaque durante os debates. A pressão para que a presidente da República, Dilma Rousseff, vete a nova versão também foi lembrada durante o 11º Fórum de Comandatuba. O empresário Roberto Klabin, presidente do SOS Mata Atlântica e do LIDE Sustentabilidade, leu um manifesto, durante o seminário no domingo (29), onde afirma apoiar as iniciativas que a presidente Dilma “julgar necessárias e convenientes para que não paire a mínima sombra de dúvida sobre o firme compromisso do Brasil com o desenvolvimento sustentável”.

 

João Doria Jr., presidente do LIDE – Grupo de Líderes Empresarias, recebeu de Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, o capacete dourado. Segundo Viviane, pertence a uma edição limitada que representa a garra, a dedicação e o trabalho na busca da excelência queeram características de Ayrton Senna.

 

A homenagem aconteceu durante a entrega do Prêmio LIDE para os destaques de 2011 em sete categorias. Líder da Indústria, Ivan Zurita, presidente da Nestlé; Líder do Comércio, Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza; Dirigente Empresarial do Ano, Tarek Farahat, presidente da Procter & Gamble; Líder da Sustentabilidade, Paulo Nigro, presidente da TETRA PAK; Líder de Responsabilidade Social, Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna; Líder do Setor de Serviços, Edson de Godoy Bueno, presidente do Conselho da AMILPAR e, Líder da Comunicação João Carlos Saad, presidente do Grupo Bandeirantes. Na ocasião, João Doria Jr, presidente do LIDE, fez uma Homenagem Especial ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

 

SOBRE O LIDE - Fundado em junho de 2003, o LIDE - Grupo de Líderes Empresariais possui oito anos de atuação, registrando crescimento de 700%. Atualmente são 920 empresas filiadas (com os braços regionais e internacionais), que representam 46% do PIB privado nacional. O objetivo do Grupo é difundir e fortalecer os princípios éticos de governança corporativa no Brasil, promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para programas comunitários. Para isso, são realizados inúmeros eventos ao longo do ano, promovendo a integração entre empresas, organizações, entidades privadas e representantes do poder público, por meio de debates, seminários e fóruns de negócios.

 






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