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BUSINESS E NEGÓCIOS

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Zilda Brandão
27/11/2009 às 15:0hs


FIESPFIESP/CIESP

Atividade da Industria paulsita mantém ritmo e sobe 1,6 por cento em Outubro

O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista seguiu com força em outubro e registrou alta de 1,6%, na série com ajuste sazonal, após contabilizar crescimento de 3,6% (número revisado) no mês de setembro. Sem ajuste, o indicador teve alta de 4,5%, variação só superada nos últimos seis meses de outubro pelo resultado obtido em 2007 (5,7%). Os dados foram divulgados pela Fiesp e o Ciesp nesta quinta-feira (26).

“Estamos percorrendo uma bela curva de recuperação, a uma taxa muito forte de 1,7% nos últimos quatro meses. Mas é importante lembrar que parte desta força se relaciona à grande queda que tivemos”, avaliou Paulo Francini, diretor-titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp/Ciesp.

A atividade da indústria em São Paulo ainda acumula queda de 11,6% no ano, e de 11,2% em 12 meses. Em relação ao mesmo mês de 2008, a diferença cai para 4,6% - baixa que, no início do ano, já chegou a 12% nesta base de comparação.

As entidades projetam uma queda entre 8% e 8,5% para o fechamento do ano em comparação com 2008, resultado que deverá ser facilmente recuperado em 2010. Segundo Francini, o setor industrial foi o mais atingido pela crise e, por isso, também vai se recuperar com maior velocidade e expressão.

“Esperamos um forte crescimento em 2010. É provável que entre março e junho o nível da atividade produtiva em São Paulo volte ao nível sadio anterior à crise”, garantiu Francini.

Se mantido estável o nível de crescimento obtido em dezembro deste ano, a atividade industrial cresceria 9,3% em 2010 apenas por um efeito de “carregamento”, e zeraria toda a perda sofrida com a crise. “Mas com uma taxa de 0,5% sobre o nível de dezembro, facilmente chegamos a 13% no ano que vem”, observou o diretor.


Setores
O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) de outubro ficou em 83,1%, sem ajuste sazonal - maior do que o registrado em setembro (82,6%), e próximo do patamar obtido em outubro do ano passado (83,9%). O destaque do mês ficou com as horas trabalhadas na produção, com alta de 2,5% sobre setembro. O total de vendas reais registrou baixa de 0,7% no período.

O setor de alimentos e bebidas teve alta de 0,7% com ajuste sazonal, com forte influência do açúcar, que tem peso de 20% no segmento. Segundo Paulo Francini, o incremento deve-se principalmente à variação de mix na produção de etanol e de açúcar no ano. O preço da commodity subiu 84% no mercado internacional, e fez com que as usinas flex destinassem maior parte de sua capacidade à produção açucareira.

Em veículos automotores, o INA registrou forte alta de 17,2% sem ajuste sazonal, e de 7,9% na série dessazonalizada. Na comparação com outubro de 2008, o desempenho do setor também já é 3,5% maior. Mas, na avaliação de Francini, permanece uma inquietação: a balança comercial do segmento, incluindo partes e peças, tem déficit de US$ 2,2 bilhões no acumulado até outubro – em boa parte explicado pela queda nas exportações, ligada ao arrefecimento do mercado internacional.

Já a taxa de câmbio é mais um impulso à substituição da produção nacional de peças pelas importações. “Há uma tendência de aumentarem os componentes importados de partes e peças de veículos no país, e isso só vai piorar a balança”, analisou o diretor do Depecon.

O segmento de produtos químicos, um dos mais afetados pela taxa de câmbio, mostra um comportamento hesitante na recuperação. Em outubro, houve queda de 0,8% com ajuste. Apesar de dar sinais de retomada – o mês atual já é 11,4% melhor que outubro de 2008 –, a receita do setor está caindo em função da valorização da moeda nacional. Os preços internos dos produtos químicos diminuíram 1,5% no último mês.


Sensor
O indicador antecedente da Fiesp registrou 55,1 pontos na segunda quinzena de novembro, um ponto abaixo do verificado na quinzena anterior. O item mercado, que costuma estar no topo do índice, caiu de 62,3 para 53,5 no período. Vendas (56,8), emprego (57,4) e investimento (54,6) ficaram estáveis, e o estoque apresentou alta, de 49,5 para 53,1.

Segundo Paulo Francini, a indústria não conseguirá manter taxas de crescimento a 1,5% ao mês por muito tempo, e deverá desacelerar em algum momento. “O movimento de retomada vai se atenuar, mas não sabemos quando. Isso o Sensor nos dirá”, afirmou.

Francini também aposta na recuperação do emprego acompanhada da atividade industrial, mas a geração de postos de trabalho não deverá voltar ao nível pré-crise. “Quando passamos pelo apagão, em 2001, acabamos incorporando os hábitos de economia de energia. A mesma coisa acontecerá com o emprego após a crise”, comparou.






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